ACESSO À INFORMAÇÃO É CRUCIAL PARA A SAÚDE
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ACESSO À INFORMAÇÃO É CRUCIAL PARA A SAÚDE

Atualizado: 15 de dez. de 2023


o acesso à informação desempenha um papel vital na saúde

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o dia 28 de Setembro, como o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, em reconhecimento a importância do acesso à informação a todos níveis. Para nós, Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM), o acesso à informação desempenha um papel vital na saúde, uma vez que permite aos indivíduos e as comunidades tomarem decisões informadas sobre a sua própria saúde e cuidados de saúde.


O acesso à informação, é deste modo crucial na promoção da saúde e do bem-estar. A capacidade de aceder a informação fiável e relevante sobre saúde permite que os indivíduos tomem decisões informadas sobre a sua própria saúde e os cuidados de saúde a ter[1].

Permite que aos profissionais de saúde prestem cuidados de qualidade e tomem decisões acertadas

Por outro lado, o acesso à informação não é apenas importante para os indivíduos (pacientes), mas também para os profissionais de saúde e os investigadores. O acesso a informações de saúde completas e actualizadas permite que os profissionais de saúde prestem cuidados de qualidade e tomem decisões informadas sobre o diagnóstico, o tratamento e a gestão de doenças e para os investigadores, o acesso à informação sobre saúde é crucial para o estudo de modo a encontrar as causas, tratamentos e cura para as doenças[2].

Permitinde ter acesso a dados oportunos e precisos sobre surtos de doenças, riscos para a saúde e tendências

Ao ter acesso universal a todas as informações sobre os cuidados de saúde dos doentes, os profissionais de saúde podem ter uma compreensão mais holística do historial médico dos seus doentes, permitindo uma melhor coordenação e integração dos cuidados. Além disso, o acesso à informação sobre saúde é igualmente importante para os decisores políticos, permitindo-lhes ter acesso a dados oportunos e precisos sobre surtos de doenças, riscos para a saúde e tendências de saúde da população, o que é crucial para a tomada de decisão baseada em evidências, dando-lhes ferramentas para um planeamento e resposta eficazes em matéria de saúde pública.


No Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM), entendemos que a pesquisa só tem sentido se for útil para a sociedade, como um dos principais veículos que nos permite encontrar as soluções mais adequadas para a resolução de problemas, sobretudo em contextos de desenvolvimento como de Moçambique, onde os recursos financeiros e humanos são escassos. A nossa missão é promover e realizar investigação biomédica em áreas de saúde prioritárias, para salvaguardar a saúde das populações mais vulneráveis, pelo que a partilha de informação entre o CISM, o governo, as comunidades, e outras partes interessadas, é crucial.

Promove a instituição e a empatia das principais partes interessadas e garante boa visibilidade institucional.


Para garantir a partilha de informação entre o CISM e os seus diferentes stakeholders, a instituição apoia-se na Área de Pesquisa de Estudos de População, que gera conhecimento sobre percepções de saúde e doença e a Unidade de Relações Inter-institucionais Advocacia e Comunicação (URIAC), que lidera a componente de Comunicação Organizacional que inclui a partilha da informação das actividades levadas a cabo e resultados obtidos, com os demais stakeholders, com vista a promover a instituição e a empatia das principais partes interessadas, coordenar a comunicação institucional e garantir a boa visibilidade institucional.

Permite estabelecer uma estrutura de envolvimento comunitário nos diferentes projectos

O Centro, desde a sua criação esteve consciente do facto que no contexto de pesquisa biomédica, os membros das comunidades locais são sem dúvida os principais stakeholders da pesquisa, e aprendeu ao longo dos anos a importância de dialogar continuamente com estes, explicar o que está a fazer, passo a passo, assim como partilhar os benefícios e resultados destas actividades. Esta interligação com as comunidades, a partir da auscultação comunitária contínua permitiu estabelecer ao longo dos anos uma estrutura de envolvimento comunitário que permite não só receber actualização sobre estudos e seus resultados, mas também partilhar a percepção, inquietações, expectativas e satisfação da comunidade em relação a pesquisa, tecer recomendações para o CISM e debater outros aspectos relacionados com a pesquisa e a saúde.

[1] Rodpothong P, Auewarakul P. Viral evolution and transmission effectiveness. World J Virol. 2012 Oct 12;1(5):131-4. doi: 10.5501/wjv.v1.i5.131. PMID: 24175217; PMCID: PMC3782273. [2] Youssef, A E. (2014, June 30). A Framework for Secure Healthcare Systems Based on Big Data Analytics in Mobile Cloud Computing Environments. https://scite.ai/reports/10.5121/ijasa.2014.2201

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