Segundo as estimativas Spectrum (modelo epidemiológico usado em Moçambique para estimar indicadores-chave da epidemia do HIV) geradas em Janeiro de 2019, cerca de 2,2 milhões de pessoas vivem com HIV/SIDA em Moçambique. Esta elevada carga de doença leva o Governo a colocar o HIV/SIDA na sua agenda de prioridades de Saúde Pública. Como desafios destacam-se as metas 90-90-90 lancadas pela UNUSIDA em 2014 que visam acelerar a resposta ao HIV para que seja possível controlar a epidemia de HIV até 2020 e eliminá-la até 2030. Para tal há que: (i) garantir a identificação das pessoas com a doença; (ii) prover tratamento as pessoas infectadas; (iii) garantir que as pessoas recebendo tratamento atinjam supressão viral e não possam transmitir o vírus; e (iv) fortalecer a educação para mudança de comportamento.

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É neste contexto que o Centro é chamado a contribuir para a geração de conhecimento que apoie adopção de políticas de prevenção, diagnóstico e manejo clínico de HIV/SIDA, com o objectivo de reduzir as infecções de transmissão sexual (ITS), reduzir a taxa de transmissão vertical, a mortalidade pelo HIV/SIDA e eliminar o estigma e a discriminação relacionados com a doença com enfoque nos grupos vulneráveis, e populações chave.